O exército fantasma na Segunda Guerra
Após sete anos e meio, a última brigada de combate americana abandonou o Iraque ontem.
O que poucos sabem é que após a invasão do país, em 2003, comprovou-se que muitas das fotografias, de supostos materiais bélicos, feitas pelos satélites espiões não eram nada mais que maquetes para aparentar potencial bélico - não me refiro às armas de destruição em massa, da pífia desculpa para invadir o país, que por sinal nunca foram encontradas, senão de armamento convencional-.
Este truque não é nada novo, na realidade os próprio norte-americanos já fizeram o mesmo na Segunda Guerra Mundial, era conhecido como "Exército fantasma".
A 23ª unidade das Forças Especiais, popularmente chamado Exército fantasma, foi criada em 1944 e tinha poucos militares na sua formação que era composta por artistas, desenhadores, técnicos de som, agentes de imprensa, maquiadores e fotógrafos profissionais.
O seu trabalho consistia em fazer com que os nazis acreditassem que existiam mais tropas e material em um determinado local e, sobretudo, distrair o exército alemão para que o verdadeiro exército pudesse avançar sem contratempos.
Reproduziam fielmente todas as unidades militares - insufláveis - com as pinturas e sons característicos e as suas missões eram secretas.
O Pentágono demorou mais de 50 anos para reconhecer a existência desta unidade.
Todos os membros da unidade tinham uma insígnia do exército fantasma, que oficialmente não podia ser usada, com os seguintes dizeres em latim "vamos simular o que não existe" e "o que é real deve ser camuflado".
Terminada a guerra, alguns destes "artistas" triunfaram nas suas respectivas carreiras.
(fotografia, pintura, som...)
Fonte: Seattle Pi.
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