26 setembro 2012

"Um bom acordo de paz, ao contrário do que se costuma dizer,
é aquele que não é verdadeiramente bom para nenhuma das partes"
 
Miguel Sousa Tavares
in Público
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JJ edição foto

25 setembro 2012

O Exército Fantasma da Segunda Guerra Mundial


O exército fantasma na Segunda Guerra

Após sete anos e meio, a última brigada de combate americana abandonou o Iraque ontem.
O que poucos sabem é que após a invasão do país, em 2003, comprovou-se que muitas das fotografias, de supostos materiais bélicos, feitas pelos satélites espiões não eram nada mais que maquetes para aparentar potencial bélico - não me refiro às armas de destruição em massa, da pífia desculpa para invadir o país, que por sinal nunca foram encontradas, senão de armamento convencional-.
Este truque não é nada novo, na realidade os próprio norte-americanos já fizeram o mesmo na Segunda Guerra Mundial, era conhecido como "Exército fantasma".
A 23ª unidade das Forças Especiais, popularmente chamado Exército fantasma, foi criada em 1944 e tinha poucos militares na sua formação que era composta por artistas, desenhadores, técnicos de som, agentes de imprensa, maquiadores e fotógrafos profissionais.
O seu trabalho consistia em fazer com que os nazis acreditassem que existiam mais tropas e material em um determinado local e, sobretudo, distrair o exército alemão para que o verdadeiro exército pudesse avançar sem contratempos.

Reproduziam fielmente todas as unidades militares - insufláveis - com as pinturas e sons característicos e as suas missões eram secretas.
O Pentágono demorou mais de 50 anos para reconhecer a existência desta unidade.

Todos os membros da unidade tinham uma insígnia do exército fantasma, que oficialmente não podia ser usada, com os seguintes dizeres em latim "vamos simular o que não existe" e "o que é real deve ser camuflado".
Terminada a guerra, alguns destes "artistas" triunfaram nas suas respectivas carreiras.

(fotografia, pintura, som...)
Fonte: Seattle Pi.
A França é um país extremamente fértil.
Plantam-se funcionários e crescem impostos.
 
Georges Clemenceau
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Portuguesas Maravilha

Bárbara Norton de Matos

Nasceu em Lisboa, 7 de Julho de 1979,e é uma actriz portuguesa.
 

Biografia
É filha do treinador de futebol Luís Norton de Matos, neto materno do 4.º Conde de Tomar, e de sua primeira mulher, de quem foi primeiro marido, Maria Rita Cardoso Franco de Sousa (2 de Abril de 1954), tetraneta do 1.º Visconde de Benagazil.
É prima-sobrinha de Mariana Norton.
Licenciada em Comunicação Empresarial recebeu formação de João D'Ávila e Patrícia Vasconcelos na área de vídeo e casting.
Tem integrado o elenco de diversas novelas e séries de ficção nacional.
De Gonçalo Pina e Melo (1977) tem uma filha, Luz Norton de Matos Pina e Melo (7 de Abril de 2006).


Televisão
· Elenco principal Nunca Digas Adeus (TVI, 2002), Mónica · Elenco principal Amanhecer (TVI, 2003), Maria do Amparo Sousa · Protagonista Baía das Mulheres (TVI, 2004), Maria do Mar · Elenco principal Inspector Max (TVI, 2005), Silvia · Elenco principal Tu e Eu (TVI, 2006-2007), Clara Viera da Maia · Elenco principal Deixa-me Amar (TVI, 2007-2008), Madalena Seabra · Elenco especial Morangos com Açúcar (TVI, 2008), Elisabete Pardal · Elenco principal Olhos nos Olhos (TVI, 2008-2009), Eva Silva Pereira · Elenco principal Sentimentos (TVI, 2009-2010), Inês Coutinho · Elenco principal Sedução (TVI, 2010-2011), Raquel Pinto · Elenco principal Louco Amor (TVI, 2012), Berta Abreu


Cinema
· Debaixo da Cama de Bruno Niel (produzido por Paulo Branco, em 2001).
 

Livros
· Escrito nas Estrelas, editora Caderno, 2010 , carregador de telemovel
 

Wikipédia - Google
 
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Crazy Tuning






Crazy Tuning
 
JJ fotos

21 setembro 2012

Chegando a Marte


Chegando a Marte
É como se estivesses lá !!


Gentileza de:
 - amigo Zé Manel S.
- 25 Graus Sul blog
- Google
 

Portuguesas Maravilha

Rita Egídio

Durante anos foi conhecida e reconhecida como uma das beldades que foi capa numa conceituada revista masculina. Após um período sabático dedicado ao nascimento do seu filho mais novo, eis que surge transformada numa das mais requisitadas DJ´s no mercado internacional.
A Algarve Mais apresenta-lhe a nova Rita Egídio, aka, DJ Rocky G. Elege África Minha como a sua película de eleição.

“ Esse filme tem uma energia muito própria, idêntica ao odor a terra molhada após uma chuvada.
E tem, acima de tudo, a determinação pela conquista de um objetivo. Durante os meus últimos anos de permanência em África, residi numa plantação, numa roça.
Vivi a terra, o cultivo e o crescimento de modo muito forte e intenso, mas simultaneamente muito simples e sábio: pegar num pedaço de terra repleto de mato, desbastá-lo, plantar ananases, vê-los crescer, colhê-los e comê-los.
Isso dá uma dimensão bastante matemática e pratica das coisas que por vezes complicamos. Basta ter um terreno e uma matéria-prima, criar um sonho e desenvolvê-lo. Talvez por ter vivido isso eu consiga com facilidade na minha vida uma visualização criativa, isto é, criar um objetivo e não perder o foco”.
Rita Egídio nasceu em Lisboa. Foi para S. Tomé e Príncipe com um mês de idade. “Para mim, S. Tomé é a minha terra, o meu país, a minha origem.
Sou portuguesa por ascendência materna, o meu pai é moçambicano.

Considero-me mais africana que europeia.
Viver em África no pós 25 de abril, com todas as carências e privações num país que está a reconstruir-se e não aceita os portugueses da melhor forma, foi muito importante.
Estudar em escolas sem infraestruturas, fez-me aprender a viver”.
Tal como sucedia noutras nações apressadamente descolonizadas após a revolução dos cravos, naquele arquipélago que acabava de soltar rédeas da metrópole, os bens de consumo escasseavam.
“O problema não era tanto a falta de dinheiro mas sim a falta de opções.
Não era possível comprar um bife de vaca porque não havia à venda, não se conseguia comer queijo flamengo porque ninguém tinha, era impraticável comprar um bolo porque, ou não havia farinha, ou faltava o fermento”.

Fazendo jus ao ditado «a necessidade aguça o engenho», Rita teve que inventar soluções para criar os seus próprios objetivos.
”Este estado de coisas desenvolve capacidades. Além de ensinar a valorizarmos as coisas simples, passa a existir intrinsecamente um enorme respeito pela humildade que obrigatoriamente todos temos que ter na vida para nos instruirmos com toda a gente.
Desde o idoso que vive na roça e que conhece muito melhor a natureza que nós, até ao empresário bem sucedido”.

Com cinco anos de idade, era vulgar Rita e os familiares partilharem animadas refeições com o Presidente da República de S. Tomé e Príncipe, mas do mesmo modo sentava-se divertida à mesa com os empregados que asseguravam a manutenção da casa dos pais.
“Isso ensinou-me a saber respeitar toda a gente do mesmo modo”, enfatiza, destacando a importância de ter usufruído de uma “educação um bocado pés descalços, livre e com muitas asas.
Sempre perto do mar e de muitas realidades completamente distintas.
Em África, aprende-se a manter a mente sempre aberta de modo a estarmos aptos a aprender e lidar com todos.
É fundamental estarmos constantemente cientes da nossa evolução permanente”. (...)

texto in algarvemais.pt
fotos Google
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15 setembro 2012

Cultura é tudo o que sabemos, depois de esquecer tudo o que aprendemos.
 
Icon - Óleo sobre tela com técnica vitral em relevo 80x60 cm

Crazy Tuning









Crazy Tuning
 
JJ produção e fotos

Hidroaviões “Clippers” em Portugal



Hidroaviões “Clippers” em Lisboa - Portugal


Os hidroaviões - “Clippers” - Boeing 314 da “Pan American World Airways” (já desaparecida) que faziam as ligações entre a América do Norte e Lisboa nos anos 40, a meio da sua viagem faziam escala nos Açores amarando na ilha do Faial, na cidade da Horta.
A “Pan American World Airways” era representada em Portugal pela Sociedade Técnica e Marítima. Chegados a Lisboa atracavam no Aeroporto Marítimo de Cabo Ruivo...

Em Fevereiro de 1943 ocorreu um grave acidente com um Clipper da Pan Am de seu nome “Yankee Clipper”.
No acidente de Lisboa , o “Yankee Clipper” tinha os motores em funcionamento e não era conhecida qualquer avaria que pudesse conduzir ao acidente 
Segundo testemunhas oculares e relatos de sobreviventes , instantes antes de amarar o hidroavião da Pan Am inclinou-se ligeiramente para a esquerda, fazendo com que a ponta da asa do mesmo lado entrasse nas águas do Tejo, transformando-a em catapulta.
A violência do impacto descontrolado provocou graves lesões traumáticas nalguns passageiros e a desintegração do aparelho.

Para agravar a situação , não havia na zona qualquer meio de salvamento (anos 40 ...) e apenas uma pequena lancha de serviço à Pan Am pode prestar algum auxílio às vítimas até que chegassem os bombeiros , também eles impreparados para um acidente deste tipo.
Morreram 24 pessoas, 15 sobreviveram, algumas com graves lesões permanentes. Numa das fotos o desenho do “Aeroporto Marítimo de Cabo Ruivo”, cuja construção foi autorizada pelo Decreto-lei 32:331, de 19 de Outubro de 1942.
Assinaram o decreto, entre outros, o Presidente da República General Oscar Fragoso Carmona, o Primeiro-Ministro Doutor António Oliveira Salazar e o Ministro das Obras Públicas e Comunicações Engº Duarte Pacheco.

Este último um ano depois, em 16 de Novembro de 1943, morre no Hospital da Misericórdia de Setúbal, na sequência de um acidente de automóvel, ocorrido na véspera na estrada de Montemor-o-Novo, Vendas Novas, perto das instalações da Marconi.
Aos trabalhos de construção do Aeroporto Marítimo de Cabo Ruivo presidiu o bom gosto , a singeleza e a segurança.
Tudo quanto de mais moderno existia em aparelhagem de protecção à navegação aérea e em material para a amarração e reabastecimento estava reunido naquela base.
E, pormenor curioso: as instalações de terra foram desenhadas segundo o velho estilo português  o que era deveras interessante para o passageiro que, vindo da América do Norte, desembarcava em Lisboa.
O cais flutuante, de trinta metros, prolongamento natural duma ponte de 161 metros, proporcionava a acostagem dos hidroaviões em três sentidos, consoante a direcção do vento.
Em pleno rio, em frente ao cais flutuante, existiam três bóias de amarração ligadas entre si e ao cais por fortes cabos de aço, de forma que essa manobra pudesse fazer-se com os recursos de bordo dos aparelhos.

Mas, apesar disso, a base tinha um gasolina a dois motores, com rádio, telefone e serviço de extinção de incêndio, que podia colaborar na manobra de amarração.
Para o caso de uma amaragem de noite, o gasolina possuia potentes holofotes e as bóias eram iluminadas.
Destinados ao reabastecimento dos aparelhos existiam dois depósitos subterrâneos com 15.000 litros cada.
O pleno executa-se com extrema facilidade, por intermédio dum tubo que ia dos depósitos até ao cais flutuante e, por conseguinte, ao aparelho.





Na sua viagem para a América do Sul, o hidroavião “Dornier” DO-X amarou em Lisboa, no fim do mês de Novembro de 1930 e permaneceu em Lisboa durante seis semanas em reparação.

in: Blog “Restos de Colecção”
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