21 outubro 2012

Scania 140 V8 1971

Scania 140 V8 1971
 
Delta Cafés - Portugal
 
8 cil.-14200 cc - 350 cv - v.máx. 90 kmh
metal, escala 1:43-21 cm - extras: Pormenores pintura. 
 
50 anos de Delta Cafés
Conhecedor do mercado de cafés e empreendedor por natureza, Rui Nabeiro decide criar a sua própria empresa.
Decorria o ano de 1961 quando tal aconteceu, e é num pequeno armazém de 50 m2, na vila de Campo Maior , e com apenas duas boilas de torra de 30 quilos de capacidade que inicia a sua atividade.
Desde os seus primeiros passos, a Delta Cafés conquistou a confiança do mercado.
De cada cliente fez um amigo, que não só se mantém fiel como continua a recomendar a marca, o que tem possibilitado um crescimento sustentado do negócio.
E prestes a celebrar 50 anos de existência, a Delta Cafés continua a manter a sua filosofia de gestão: Uma marca de Rosto Humano, um relacionamento comercial em que cada cliente é um Amigo.


Scania, uma subida possante
Pequeno construtor nórdico e rival da Volvo no mercado de transportes pesados a Scania tornou-se em poucos anos um dos melhores especialistas em camiões pesados do mundo.
A firma escandinava ficou a dever esta rápida e possante subida particularmente ao sucesso da sua série 110 e 114 de motor V8... Com uma produção de cerca de 13000 unidades em onze anos, a série dos Scania 110 e 140 popularizou no mundo inteiro a silhueta maciça e o perfil rudemente talhado do potente camião escandinavo.
Graças a esta história de sucesso. o construtor trepou rapidamente todos os degraus até ao topo da realização.
Na sua origem, a Scania fabricava veículos robustos perfeitamente adaptados às duras condições de circulação dos países nórdicos.
Em poucos anos, deixou a sua situação de pequeno construtor conseguindo instalar fabricas de montagem em todos os continentes! Um grande êxito para o concorrente direto da histórica Volvo, outro grande dos transportes pesados “vindo do frio”...
Esta concorrência remonta aos primeiros tempos da motorização nos países escandinavos.
A primeira a lançar-se foi a Volvo, que começou a construir automóveis pouco tempo depois de ser registada como uma marca - a sua tradução do latim é “Eu rodo” - pela poderosa firma sueca de rolamentos SKF.
Durante muito tempo, os seus modelos de turismo inspiraram-se nos modelos norte-americanos e a sua notoriedade só surgiu depois da Segunda Guerra Mundial com a famosa berlina PV444, muito difundida através da exportação.


A eterna rivalidade
A outra firma sueca, a Scania-Vabis fabricava essencialmente veículos utilitários que, a partir de 1936 começaram a vender-se melhor que os seus congéneres da Volvo. Efetivamente os dois construtores utilizavam até então motores semidiesel construídos sob uma licença Hesselman, de uma fiabilidade aleatória.
A Scania deu um grande passo em frente ao decidir adotar os motores Diesel de pré-câmara de combustão muito mais modernos.
Além disso, estes grupos modulares permitiram à Scania propor uma enorme gama de motorizações de 4, 6 ou 8 cilindros, que desenvolviam de 80 a 160 cv.
Motores que se adaptavam perfeitamente aos diversos chassis do catálogo.

A concorrente Volvo, por seu lado, teve de contentar-se com a oferta de utilitários ligeiros enquanto preparava a sua resposta, que surgiu sob a forma do motor Diesel Ratten, de 4 ou 6 cilindros, com uma cilindrada de 4400 e 6700 cc, respetivamente. Desenvolviam, na melhor das hipóteses, uns parcos 120 cv ou seja, menos 40 cv que o Scania de melhores prestações.
Diga-se de passagem que esta luta titânica se desenrolou exclusivamente no mercado relativamente constrito dos países nórdicos.
As séries de camiões pesados 140/141 fizeram do pequeno construtor sueco Scania um dos maiores dos transportes pesados a nível mundial.
Em doze anos, a produção duplicou.
Considerada sóbria e espartana em princípios dos anos 70 a cabina das séries 110 e 140 representava contudo um ótimo avanço em matéria de estilo e conforto.
Nas “Autobahn” alemãs, a supremacia dos camiões Mercedes depressa foi contestada pela concorrência dos Scania e Volvo vindos do frio.
O Scania 140 V8 mereceu, com todo o direito, o título de “King of the Road” (O Rei da Estrada).


JJ fotos
Altaya
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