22 outubro 2012

Citroën T46 Guinard 1974

Citroën T46 Guinard 1974
Autobomba-tanque dos Sapadores Bombeiros de França

Chassi Citroën T46 - comp. 5,66 m - larg. 2,28 m - alt. 2,38 m - motor a gasolina de 6 cilindros em linha de 5183 cc - 90 cv a 2500 rpm - potência fiscal 20 cv - 5 marchas e marcha-ré - depósito água 3500 L - bomba de turbina com ejetor hidráulico 1000 L/min. - carretel com 89 m de mangueira de 22 mm de diâmetro com um esguicho de 20/7 - 100 m mangueira de 45 mm de diâmetro - 100 m mangueira de 70 mm de diâmetro - um esguicho de 65/18 e dois de 40/14 - escada extensível - um gancho.

metal, escala 1:50-11 cm - base 8x15 cm - extras base técnica

Já desaparecida do mercado, a Guinard deixou extraordinários veículos de combate a incêndios como legado, alguns dos quais ainda são utilizados em pequenas comunidades da França e em outros países.
A partir da década de 1950, a autobomba-tanque em francês (camion citerne incendie CCI) junto à autobomba convencional (fourgon d’incendie normalisé FIN) converteram-se em dois veículos básicos das frotas operacionais francesas.

Nessa época, as intervenções mais comuns eram incêndios em propriedades rurais, onde o abastecimento de água deficiente era frequente.
O governo francês tentou solucionar esse problema ao publicar, em 10 Dezembro 1951 uma circular interministerial que estabelecia que a quantidade de água necessária para extinguir um incêndio era de 120 m3 durante duas horas, mas os problemas de abastecimento de água continuavam a existir.
Com esse propósito, em 1954 o manual de instruções para os bombeiros municipais franceses dedicou um capítulo inteiro à autobomba-tanque. Incêndios invernais e incêndios estivais.
Assim, durante um incêndio os 3500 litros de água do reservatório da autobomba-tanque Guinard permitiam atacar imediatamente as chamas enquanto a equipe de bombeiros se apressava a alimentar a motobomba portátil em alguma fonte natural ou em alguns dos poucos marcos de água previstos para essa finalidade.

Os incêndios em propriedades rurais costumavam ser frequentes durante o inverno, pois a palha e a forragem armazenadas queimavam por combustão expontânea por causa da fermentação.
Em geral, esses espaços de armazenagem ficavam muito próximos à edificação principal, o que aumentava os danos causados pelos incêndios.
Por outro lado, durante o verão, os bombeiros precisavam enfrentar incêndios em espaços abertos e a autobomba-tanque Guinard também proporcionava um excelente rendimento nesse tipo de intervenção.
A bomba centrífuga com aspirador e ejetor de água podia funcionar mesmo com o veículo em movimento.
Situados sobre a escada, os abafadores (instrumento para combater as chamas) reforçavam o equipamento de combate a incêndios.
Uma parceria com a Drouville Esta autobomba-tanque foi o resultado de um estudo realizado em parceria com outra montadora, a Drouville.


O veículo era dotado de uma bomba denominada “proteção civil” e o equipamento cumpria as especificações requeridas pelo Ministério de Interior de França numa circular de 10 Outubro 1955.
Esse veículo foi comercializado sob ambas as marcas e de acordo com as necessidades de um mercado em contínua expansão.
Cerda de 50 exemplares foram comercializados sob a marca Pompes Guinard.
A viatura representada por esta miniatura à escala 1:50 é utilizada na vida real num destacamento provincial após ficar em operação durante duas décadas na proteção de uma fábrica nos arredores de Paris.
A viatura é acompanhada por uma camioneta equipada para atuar como autobomba. Assim como outros veículos de combate a incêndios, esses dois veículos precisaram superar testes rígidos realizados pelo Centro Técnico do Regimento de Bombeiros de Paris antes de serem incorporados aos Corpos Municipais Franceses.
Após a série de testes hidráulicos, o técnico responsável assinou a seguinte sentença: “Declaro que o veículo objeto da presente ata está em condições de garantir um adequado serviço de combate a incêndios”.


JJ fotos
Google

Sem comentários: