SU-122 1942 URSS
Regimento de
Artilharia Autopropulsada
Frente de Briansk -
Kursk 1943
30,9 ton - 4 tripulantes - comp. 6,95 m - alt. 2,32 m - larg. 3 m -
motor V-2 Diesel de 12 cilindros, 500 cv às 1800 rpm - depósito 800 L - v.máx.
estrada 55 kmh, mato 35 kmh - autonomia estrada 300 km, mato 180 km - peça
M-30S de 122 mm - Blindagem máx. dianteira do casco 45 mm.
O blindado está pintado da cor
verde característica do Exército Vermelho, com um esquema de camuflagem à base
de faixas cor de areia. Não se distinguem nem símbolos nem códigos táticos, mas
o nome “Frunze” - em referência a um herói da Revolução Bolchevique e à
prestigiada academia militar homónima - está inscrito a branco, em cirílico,
dos dois laterais da casamata.
metal, escala 1:72-10
cm - base 8x17 cm extras: Diorama, acessórios, soldado, base técnica
As peças de assalto em chassis de
T-34
Durante a Segunda Guerra Mundial,
o Exército Soviético preparou várias peças autopropulsadas para dar apoio às
unidades de infantaria, utilizando carros de combate já ao serviço. No caso do
blindado aqui evocado, trata-se do chassis do carro médio T-34. O Exército
Soviético solicitou aos diversos gabinetes de estudo que concebessem peças de
assalto semelhantes às utilizadas com sucesso pelo exército alemão. Foi assim
que, em Novembro 1942 o primeiro protótipo do futuro SU-122 saiu de fábrica. As
primeiras peças de assalto foram entregues a novas unidades, que poderíamos
qualificar de experimentais, mesmo que a sua criação se devesse à necessidade
de mobilizar o mais rapidamente possível meios de combate nos teatros de
operações, Trata-se de regimentos de artilharia mecanizada, unidades mistas que
combinavam duas baterias de SU-122 e mais quatro de SU-76. Os 1433º e 1434º
Regimentos, constituídos em Janeiro de 1943 foram enviados quase de imediato
para a frente de Volkhov no seio do 54º Exército. Conheceram o seu batismo de
fogo em Smierdny e depois participaram na libertação de Leninegrado. Dois meses
mais tarde, duas novas unidades semelhantes, os 1485º e 1487º Regimentos,
seriam empenhados no sector central do teatro de operações.
No entanto, estas unidades não
conheceram o sucesso esperado. O fundamentado conceito da artilharia mecanizada
não foi o motivo desse fracasso, mas as dificuldades inerentes à presença de
dois veículos tão diferentes haviam-se revelado intransponíveis. Além dos
problemas ligados à sua manutenção, estes dois engenhos tinham características
e desempenhos muito diferentes. Assim,
o SU-122 era mais manobrável e mais rápido do que o SU-76 - um veículo baseado
no chassis do carro de combate ligeiro T-70 e pouco fiável devido a vários
problemas de transmissão. Foi a razão pela qual o Estado-Maior decidiu criar em
Maio dois novos tipos de unidades: regimentos de artilharia mecanizada,
ligeiros e médios, tendo os SU-122 sido entregues a estes últimos. Estas peças
autopropulsadas participaram na batalha de Kursk, onde demonstraram a sua
eficácia contra posições fortificadas e bunkers. Dispunha de facto de
uma excelente blindagem que permitia aos condutores de tanques lançarem ataques
sem recearem a ameaça das armas ligeiras, ou das granadas. Estes engenhos
disparavam na maior parte das vezes granadas explosivas, nomeadamente a granada
OF-462 cuja explosão gerava milhares de fragmentos num raio de 30 m. O seu
alcance era de 11 700 m.
A tática utilizada era a seguinte: as peças de assalto
avançavam a pouca distância atrás dos carros de combate (400 a 600 m) os quais
tinham por missão destruir os carros de combate inimigos, ao passo que os
SU-122 eliminavam a resistência trazida pelas posições fortificadas. Este
sistema fora adotado devido à escassa capacidade anticarro das peças
autopropulsadas, devida às características da peça de artilharia da qual
estavam equipados, nomeadamente no seu sector de tiro lateral, muito limitado.
Além disso a
granada explosiva utilizada revelou-se menos eficaz do que previsto contra as
blindagens alemãs, exceto a pouca distância. Para resolver este problema, o
engenho foi dotado em 1943 da nova granada perfurante de carga oca BP-460A.
Esta granada de 13,2 kg tinha uma velocidade inicial de 550 m/s e podia
perfurar uma blindagem de 160 mm de aço homogéneo a 1500 m de distância.
Ao todo, do SU-122 foram produzidos 1150 exemplares: 27 em 1942 (outras fontes indicam 25 unidades) 630 em 1943 e 493 em 1944. A sua produção foi abandonada em favor do SU-152, um veículo armado com a peça M-1937 de 152 mm, claramente mais potente. O exército alemão apoderou-se de um reduzido número de SU-122 que pôs ao serviço na frente de Leste (setores Centro e Sul) logo que conseguiu pô-los em condições para avançarem. Nenhuma unidade específica foi criada para receber estes engenhos.
JJ fotos
Altaya
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