http://youtu.be/tBKAG0ut9Ds
Dos primeiros filmes de 1930, com Betty Boop ainda com o aspeto inicial de cachorrinha de orelhas longas!!
Marfinite, escala 1:50-15 cm - base 5x5 cm - extras: acessórios, pormenores pintura, patines.
Os personagens do cinema têm algo maravilhoso: jamais envelhecem.
Muito tempo depois de seus intérpretes (os seus criadores, no caso dos desenhos animados) terem desaparecido, esses personagens continuam aí, sem nenhuma ruga e ainda fascinando o público. É o caso de Betty Boop e também o de Ginger Rogers e Fred Astaiore, dos quais também falamos. Se prestarmos atenção, veremos que a Boop Girl tem muitas coisas em comum com essas lendas da comédia musical. Ginger e Fred foram seus contemporâneos, já que os três estiveram presentes nas telas ao longo dos anos 1930.
Além disso, os três seduziram o público cantando e dançando, embora as suas exibições fossem diferentes. Por último, Betty, tanto quanto seus colegas de carne e osso, continuou sendo uma figura lendária para as novas gerações, que nem sequer viram os seus filmes. A sua aura, assim como a de Fred Astaire e Ginger Rogers, ultrapassaram o pequeno círculo dos cinéfilos para chegar ao mundo inteiro.
Quando Betty se encontrou com Louis Armstrong Em1932, a nova estrela dos cartoons convidou a nova estrela do jazz para uma das suas aventuras. Foi uma incrível reunião de dois mitos do século XX. Uma das particularidades dos desenhos de Betty era o facto de misturarem a animação com imagens de registos reais, graças a um processo inventado por Max Fleischer.
Foi assim que Louis Armstrong pôde aparecer como estrela convidada num filme de animação, em 1932. Cantor, trompetista e regente de orquestra, o jovem Armstrong já era bem conhecido nessa época. Além disso, no ano anterior tinha aparecido numa cena do filme “Ex-Flame” (Victor H. Halperin 1931) atendendo ao pedido de um diretor que desejava aproveitar a sua fama. Entretanto, aparentemente essa primeira participação não foi suficiente para que o músico compreendesse as limitações carateristicas de uma filmagem de cinema. Como conta Leslie Cabarga no seu livro. “The Fleischer Story” a equipa encarregada de filmar Armstrong para os desenhos de Betty descobriu que ele sempre saía do enquadramento da câmara: acostumado a mover-se livremente sobre o palco, Armstrong fazia a mesma coisa no estúdio. Para o ajudar, desenharam marcas no chão, mas isso levou o cantor a olhar para baixo durante a representação...
Ginger & Fred
Durante seis anos Ginger Rogers e Fred Astaire revolucionaram o género da comédia musical, oferecendo técnica e elegância ainda inéditas e raramente igualadas.
A epopeia dos famosos Ginger & Fred começou em 1933. Nesse ano, Fred Astaire chegou à companhia RKO contratado pelo caça-talentos David O. Selznick. Os testes desse bailarino da Broadway, entretanto, não foram muito promissores, já que o comentário da avaliação indicava: “Não sabe representar, É ligeiramente calvo. Sabe dançar um pouco”. Entretanto, Selznick afirma que o recém-chegado tinha um grande potencial. Assim, Astaire apareceu com a estrela Joan Crawford numa cena de “Amor de Dançarina” (Dancing Lady, Robert Z. Leonard 1933) antes de obter um papel secundário em “O Carioca” (Flying down to Rio, Thornton Freeland 1933) uma comédia musical sustentada pela popularidade de Dolores del Rio. Nessa comédia, Astaire formava uma dupla humorística com Ginger Rogers, uma bailarina doze anos mais nova que ele, que também tinha debutado na Broadway.
O Picolino
Ao estrear o filme, Astaire e Rogers roubaram o protagonismo da bela Dolores, e a sua canção The Carioca foi até indicada ao Oscar. Nessa época aRKO desejava iniciar um novo projeto, uma ideia que não agradou muito a Astaire, que já tinha formado um dueto musical com sua irmã. Apesar disso, aceitou e voltou a unir-se com Rogers e “ A alegre divorciada (The Gay Divorcee, Mark Sandrich 1934) no qual a sua atuação deslumbrou. Sentiondo que tinham descoberto uma mina de ouro, os diretores do estúdio transformaram Astaire e Rogers em suas “estrelas”. E, de facto, os seus filmes seriam os maiores sucessos comerciais da RKO durante essa década. Em 1935, “O Picolito” (Top Hat) faturou três milhões de dólares, seguido de mais dois sucessos: “Nas águas da esquadra (Follow the Fleet, 1936) e “Vamos Dançar” (Shall We Dance 1937) todos ditigídos por M. Sandrich.
Betty Boop Fazendeira, a miniatura
É possível ser nova-iorquina e apreciar as virtudes do campo.
E aqui está a prova: Betty tem todos os acessórios necessários para um fim de semana “autêntico” numa fazenda de Vermont ou Connecticut. Uma blusinha decotada para aproveitar o bronzeado do campo, um shortinho para ficar confortável sem deixar de ser sexy, e, claro, botas de borracha, o toque indispensável para uma verdadeira fazendeira. E o chapéu de palha não é só um acessório bucólico, mas também muito prático para não se queimar. Vestida dessa forma, a “Betty campestra” dá ao mundo rural um toque de glamour totalmente inédito.
SALVAT
YouTube - Google
Sem comentários:
Enviar um comentário