11 janeiro 2013

Betty Boop - Bailarina Clássica

Betty Boop - Bailarina Clássica
Marfinite 1:50 - 13 cm - extras: Pormenores pintura, acessórios base
Uma pitada de classicismo sempre cai bem. Sem dúvida foi isso o que Betty disse ao colocar o traje tradicional de dançarina de balet. Conhecendo o seu jeito de ser, é verdade que podemos imaginá-la mais facilmente numa comédia musical da Broadway que em um balet do século XIX, mas recursos não faltam à Boop Girl. Além disso, não é verdade que ela sempre encontra uma maneira de explorar uma, em todos os arquétipos da sedução feminina? Uma vez transformada em sereia das telas, Betty aparece como atraente cantora, travessa enfermeira ou amável aeromoça.
Sendo assim, não é estranho vê-la vestida como uma dançarina de balet, figura que no passado fazia o público das grandes capitais americanas e europeias sonhar. Atualmente, as bailarinas costumam substituir os trajes perpetuados pelo pintor Edgar Degas por collans modernos, mas Betty nos faz lembrar, do seu jeito, que noutra época essa imagem representou a graciosidade no seu estado mais puro. Heroína das tiras Betty Boop que já era uma estrela do cinema, foi também durante três anos a heroína de uma série de quadradinhos publicada na imprensa.
 
As tiras fortaleceram ainda mais a sua enorme popularidade. As histórias de quadradinhos e dos desenhos animados estiveram sempre estreitamente relacionados nos Estados Unidos, a tal ponto que muitas vezes não sabemos se um personagem apareceu primeiro nas páginas de um jornal antes de se dedicar às telas ou o contrário. No caso de Betty, ela debutou no cinema, aparecendo pela primeira vez, no ano 1930 num filme dos estúdios Fleischer. No princípio dotada de orelhas de cachorrinha muito pouco sexys, dois anos mais tarde a sua imagem foi mudada e terminou transformando-se na estrela de uma série de desenhos dedicada a ela.
A série fez tanto sucesso nas salas que o produtor Max Fleischer pensou que seria uma boa ideia transformá-la também em protagonista de comic strips, tiras que encontramos na maioria dos jornais. Assim Max Fleischer entrou em contacto, em 1933 com a sociedade King Features Syndicate, criada pela magnata William Hearst, com o objetivo de proporcionar à imprensa páginas de jogos e histórias em quadradinhos. Entretanto seus interlocutores não reagiram bem, e o produtor mudou de estratégia rapidamente.
Segunda Vida Fleischer entrou em acordo com Helen Kane para unir a sua fama com a de Betty numa história em quadradinhos intitulada The Original Boop-Boop-a-Doop Girl by Helen Kane, o que era uma estratégia lógica, já que a heroína dos desenhos tinha sido inspirada na atriz.
 
Ao ver o resultado, a sociedade King Features demonstrou finalmente estar interessada. Esquecendo-se de Helen Kane, Fleischer vendeu então o nome e a imagem de Betty Boop para a companhia, que os utilizou nos quadradinhos. O desenhador Bud Counihan foi o escolhido para criar as histórias, com a ajuda de Hal Seeger, um colaborador dos estúdios Fleischer. E enquanto vivia novas aventuras nos jornais a cada dia, a Boop Girl continuava a sua carreira no cinema. Os quadradinhos de Betty foram interrompidos em 1937 e só seriam retomados brevemente entre 1984-1988 momento no qual a morena dividia protagonismo com...o Gato Félix!
A miniatura Betty Boop Bailarina Clássica É possível ser um digno representante do “Jazz Age” e continuar apreciando os balet clássicos de Tchaikovsky: a prova disso é Betty, que entre os movimentos de swing não deixa de lado os arabesques e os entrechats. Além disso, o tutu fica muito bem nela, assim como as sapatilhas de dança, mais comportadas, porém não menos sexys que os incríveis saltos altos que usa às vezes.
Totalmente aberta a qualquer desafio, Betty muda assim novamente de registo (e de roupa) para seu novo papel: o de primeira bailarina do Scala de Milão ou da Ópera Garnier de Paris. Bette Davis A estrela era um caso à parte no seio da indústria de Hollywood. Esta atriz camaleónica, que nunca temeu manchar a sua imagem, costumava procurar papéis de mulheres pérfidas.
 Ruth Elizabeth Davis fazia parte do grupo de vários jovens que vieram a este mundo para realizar o sonho da juventude de seus pais. Nascida em Abril de 1908 em Massachusetts, recebeu o apoio de sua mãe na decisão de se tronar atriz. Depois que a família se instalou em Nova York, a jovem estudou nos cursos de John Murray Anderson, famoso ator e dramaturgo. Com o apelido de Betty desde a infância, escolheu o nome artístico de Bette Davis, como homenagem a La prima Bette, de Balzac.
O primeiro diretor que a contrataria para um pequeno papel no teatro seria George Cukor, com que se reencontraria mais tarde em Hollywood. Ao conseguir papéis cada vez mais notáveis na broadway, a jovem atriz foi descoberta uma noite por um caça-talentos do cinema. Porém, ao chegar a Los Angeles, logo se deu conta de seu handicap: o empregado dos estúdios Universal que tinha sido mandado para buscá-la foi embora sem esperá-la, pois não viu na plataforma nenhuma mulher que tivesse o “físico de uma estrela”.
 
Os testes que fez em seguida não foram muito alentadores, e Bette entendeu que, para conseguir se impor, teria que mostrar o seu caráter.
Querida inimiga O ódio mútuo que nutriam Bette Davis e Joan Crawford foi sem dúvida o mais famoso de toda a história do cinema norte-americano. Eternas rivais, as duas estrelas disputavam os papéis enquanto soltavam farpas na imprensa (a mais forte nesse jogo era sem dúvida Davis, que insistia em manter a imagem de “loba” que lhe davam seus filmes).
A genial ideia do cineasta Robert Aldrich foi reuni-las em 1962 em O que terá acontecido a Baby Jane? (What Ever Happened to Baby Jane) filme no qual a antipatia entre as duas mulheres maravilhou o público.
JJ fotos
SALVAT
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