27 agosto 2010

Portuguesas Maravilha

Helena Pedro Nunes

Tem a certeza de que a chegada aos 40 anos deu início à melhor fase da sua vida, a mesma em que decidiu dar a conhecer ao mundo uma arte com que sempre conviveu sozinha: a pintura.

Embora contra as opiniões do pai e da mãe, que não viam com bons olhos um artista na família, ainda por cima uma rapariga, Helena Pedro Nunes conseguiu formar-se em Design, no IADE, e ainda frequentar durante três anos a Sociedade Nacional de Belas-Artes.

Fez o percurso comum a grande parte das mulheres da sua geração: casou-se, foi mãe (de Martim, agora com oito anos), divorciou-se, e hoje sente-se completa por ter apostado na pintura, uma arte que há muito acompanha de perto, até porque representa vários jovens pintores espanhóis em Portugal.

Agora, são esses mesmos artistas que vão ajudá-la a conquistar Madrid, cidade que adora e onde já viveu três anos.

Durante a sessão fotográfica que fizemos no Castelo da CARAS, ficámos a saber que Helena Pedro Nunes ainda se sente influenciada pelas cores fortes que dominam a paisagem da República Dominicana, onde foi despedir-se de 2008, ano das grandes resoluções, e receber 2009, o ano que, pensa, será o de muitas concretizações.

- Já pintou várias amigas suas.
Qual é o papel das amizades na sua vida?
Helena Pedro Nunes
- Não há dinheiro que pague uma boa amizade.

Tenho amigos desde os meus cinco anos e fomento os encontros.
Isto é algo que tento também passar ao meu filho.
- 2008 é o ano em que decidiu começar a pintar?
- A pintura já estava na minha vida há muito tempo.
Não tive grande apoio familiar para dar largas à minha veia de artista, mas lá consegui tirar o curso de Design no IADE e frequentar Belas-Artes durante três anos.
Levava a pintura como um passatempo e ao fim de vinte anos achei que tinha de fazer da pintura a minha profissão.


In CARAS
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JJ edição fotos

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