Farol da BerlengaO farol entrou em funcionamento em 1842.
Instalado numa torre com 29 metros de altura, o equipamento era constituído por um aparelho catóptrico, composto de dezasseis candeeiros de Argand, funcionando a azeite e com reflectores parabólicos, dando luz branca, eclipses de 3 em 3 minutos e relâmpagos de 10 segundos.
Já tinha movimento de rotação activado por um mecanismo de relojoaria.
O antigo aparelho veio a ser substituído finalmente em 1897, adoptando-se um aparelho hiper-radiante (1330 mm de distância focal), efectuando uma rotação completa em 30 segundos, apresentando neste espaço de tempo um grupo de três relâmpagos.
A fonte luminosa passou entretanto a ser a incandescência pelo vapor de petróleo, produzindo-se a rotação da óptica através de uma máquina de relojoaria.
O farol foi electrificado através de motores geradores em 1926, substituindo-se a antiga fonte luminosa a vapor de petróleo por uma lâmpada, cuja intensidade luminosa era da ordem das 20.000 velas, garantindo um alcance luminoso de 36 milhas.
Em 1975 os familiares do pessoal faroleiro que até esta data habitavam na ilha, deixaram de o fazer, passando a ficar instalados em casas junto ao farol do Cabo Carvoeiro.
O farol e residências passaram a funcionar a energia solar a partir de 2000. Foi montado um moderno farol rotativo de alto rendimento, com um alcance luminoso estimado de 20 milhas náuticas e a instalação de equipamentos de baixo consumo nas residências.
Posição: Latitude 39º 24,99" N Longitude 09º 30,47" W
Local: Berlenga (ilha - Peniche)
Altura: 29 m
Altitude: 121 m
Luz: Fl W 10s
Alcance: 27 M
Óptica: Acrílica 400 mm
Ano: 1842
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