FIAT G.91 R4 versão combate Caça-bombardeiro ligeiro de apoio tatico e reconhecimento
FIAT, Societa per Aviazione - Italia
versão:
Força Aérea Portuguesa
Esquadrilhas 121 “Tigres” B.A 12 Bissalanca - Guine ex-Portuguesa
envergadura 8,59 m
comp. 10,29 m
altura 3,96 m
teto serviço 13107 m
armamento: 4 canhoes 30 mm ou 4 metr. 12,7 mm + 227 kg bombas
autonomia 641 km, 1850 com 2 depositos suplementares nas asas
1º voo: 1958
v.máx. 1686 Kmh
peso 3100 Kg
modelo metálico, escala 1:72 - 14 cm base 8,5x6 cm
extras: Pormenores pintura, patines, vernizes, base técnica.
A partir dos requerimentos da OTAN, a divisão aeronáutica da firma Fiat Aviazione - Itália, desenhou em 1953 um caça tático simples com a intenção de equipar as forças dos países da Aliança Atlântica.
Para substituir os velhos North American F-86, Portugal adquiriu um conjunto de quarenta G.91 R4 (armados com metralhadoras de 12,7 mm) a Alemanha.
A estes primeiros aparelhos que Portugal comprou, acrescentou-se depois um segundo lote de jactos R3 (armados com canhões de 30 mm), que passaram a fazer parte das Esquadrilhas 121 “Tigres” sediados na Base Aérea 12 em Bissalanca na Guine portuguesa (actual Guine-Bissau).
Na Guine, os G.91 R4 portugueses estavam armados com duas bombas de 227 kg e quatro de 50 kg (ou contentores de rockets) com os quais conseguiram anular facilmente as posições dos guerrilheiros durante a Operaçao Samurai.
Nesta ocasião, só tiveram de preocupar-se com a artilharia antiaérea de 37 mm, mas, a medida que os rebeldes foram adquirindo antiaéreas ZPU de 12,70 e 14,50 mm, as missões de ataque complicaram-se. No entanto, a ameaça mais letal, deu-se no momento em que o PAIGC conseguiu mísseis soviéticos terra-ar AS-7 Grail, que abateram vários jactos portugueses em 1973.
A única possibilidade de evita-los era empregar tinta mimetizada anti-radiaçao, voar a muito baixa altitude e, confrontados com a visualização da esteira delatora do míssil, efectuar manobras evasivas bruscas.
Os Fiat G.91 R4 Estiveram ao serviço na Guine de 1966 a 1974.
Aviões acidentados ou abatidos na Guiné durante a guerra colonial. E se a guerra continuasse?...
O jornal "Expresso" de 6 de Outubro de 1973 tinha um título na primeira página: "Aviões abatidos na Guiné-Bissau". Essa notícia dizia:
«Segundo notícias da France Presse, provenientes de Argel, foram abatidos três aviões portugueses do tipo Fiat G91, na Guiné-Bissau durante o mês de Setembro pelo PAIGC - anunciou um comunicado desta organização. O comunicado acrescenta que estas perdas elevam a 25 o número de aviões portugueses abatidos na Guiné-Bissau desde Março último».
Claro que esta notícia não passou e teve de ser substituída por outra, a censura cortou-a. Mas não foi pelo exagero do número de aviões abatidos. Nesse caso, haveria que dizer não foram nada 25, foram só 2, ou 3... O que se passava é que se queria fazer crer que nós estávamos na maior nas nossas acções de policiamento contra bandidos, e nem pensar dizer uma coisa dessas. ...Nem havia guerra nenhuma.
Mas tínhamos várias aeronaves a serviço nesta região de Africa. (...)”
in coisasdaguine.blogspot.com
Museu do Ar – Fiat G-91 R.4 “Tigre de Bissalanca”
Uma mais valia para o espólio do Museu do Ar em Sintra.
O Fiat G-91 R.4 na pintura usada na Guiné.
O 5407 pertencia á esquadra dos “Tigres de Bissalanca” e caiu em 22 de Fevereiro de 1967 na Guiné. Este aparelho tinha o numero 5438 e foi re-pintado neste esquema. As fotos são autoria do Sarg. Mor Pacheco e mostram a chegada do aparelho vindo de Monte Real.
in aminhapaixao.wordpress.com
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JJ fotos e edição