27 novembro 2009

A LENDA DO FIAT 127 !

Certo dia, estava eu na estrada com o meu FIAT 127, e como era de esperar, a lata velha avariou.
Então, encostei a relíquia na berma e fiquei à espera que passasse alguém.

Apareceu um Porsche Boxter bi-turbo, a 170km/h. Nisso, o tipo do Porsche faz marcha-atrás e volta até ao FIAT.
Ele oferece-se para rebocar a porcaria do FIAT e eu aceitei a ajuda, mas pedi para não acelerar muito senão a lata velha desmontava-se (óbvio).
Combinei que piscaria os farois sempre que o Porsche estivesse a acelerar demais.

Então, o Porsche começou a rebocar o carro e sempre que passava dos 60km/h, eu fazia sinal com o farol (no singular) porque, para variar, um deles tinha um curto-circuito e não funcionava.
E o tipo do Porsche ia puxando a "batedeira" a 60 km/h no máximo, morrendo de tédio... Então aparece um Mitsubishi 3000 GT, que "pica" o Porsche e este não não vai de modas, e arranca! 120, 130, 150, 190, 210, 240 Km/h ...
Eu já estava desesperado, a piscar os farois que nem um louco, e os dois alinhados...

Os tipos passam por uma patrulha da polícia, mas nem vêem o radar, que regista uns impressionantes 240 km/h !
Daí, o polícia avisa pelo rádio a próxima patrulha:
"Atenção, um Porsche vermelho e um Mitsubishi preto a disputar uma corrida a mais de 240 km/h na estrada, e...juro pela minha santa mãezinha... um FIAT 127 colado à traseira deles a fazer sinal de luz a pedir ultrapassagem!

Gentileza do amigo Vitó
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...imaginação, muito trabalho criativo...mas óptimos resultados

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26 novembro 2009

Modelismo e colecionismo

Proporcionam-me momentos de prazer e alheamento total do "mau Astral" que por vezes me rodeia.

Consigo planar noutra dimensão, ao som dos velhos discos de vinil, dizem os entendidos, que têm um som melhor e mais "limpo"que os CD's actuais !!

Não tenho pachorra para os canais de TV que diáriamente debitam desgraça-atrás-de-desgraça.

Se fosse milionário, teria um canal privado que só desse notícias alegres, mostrasse gente bem sucedida mentalmente, os artesãos com os seus trabalhos de qualidade, os artistas populares, as coisas lindas da natureza, enfim, imagens para tratar da alma.

O olhar para uma peça adquirida e imaginá-la tra
nsformada "é um espectáculo".
Ao longo de vários anos foi crescendo a colecção, e agora é o que se vê...toca a comprar uma casa nova, que nesta quase não cabe mais nada !!


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25 novembro 2009

...pisando de nenufar em nenufar...


Os teus pés

Quando não posso contemplar teu rosto,
contemplo os teus pés.
Teus pés de osso arqueado,
teus pequenos pés duros.
Eu sei que te sustentam
e que teu doce peso
sobre eles se ergue.
Tua cintura e teus seios,
a duplicada purpura
dos teus mamilos,
a caixa dos teus olhos
que há pouco levantaram voo,
a larga boca de fruta,
tua rubra cabeleira,
pequena torre minha.
Mas se amo os teus pés
é só porque andaram
sobre a terra e sobre
o vento e sobre a água,
até me encontrarem.
Pablo Neruda
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Use sem moderação


O salto alto acende o desejo de consumo das mulheres ao mesmo tempo em que incendeia as fantasias masculinas
Vera Fiori - O Estado de S.Paulo

Há séculos, nos rendemos ao salto alto.
Os atores gregos calçavam sapatos plataforma para ficarem alguns bons centímetros acima dos meros mortais.



Nos séculos 15 e 16, mulheres da Espanha e da Itália usavam sapatos primorosamente ornamentados, os chapins, cuja sola podia elevá-las a mais de 10 centímetros do chão.

Para que pudessem caminhar calçando o tosco modelito, as damas venezianas apoiavam-se nos criados e cada passo beirava o desastre.
Mas quem se importa em cair do salto? Como disse certa vez a historiadora de calçados June Swann: "é como no circo.

Você pode aprender a andar em cima de qualquer coisa se praticar."
Por falar em praticar, no livro Como Andar de Salto Alto (editora Matrix), a autora Camilla Morton - colunista de moda do The Times, Harpers Bazaar e Time - usa uma boa dose de humor ao ensinar as novatas a terem um andar à la Marilyn Monroe.

"Apoie as palmas das mãos no traseiro, uma sobre cada nádega, e comece a andar pela sala.
Isso vai ajudar você a perceber o movimento dos quadris e ajustar o grau de balanço desejado."

Como uma instrutora de auto-escola, Camilla sugere que o treino seja feito nos corredores do supermercado.
"Saltos prontos, agarre-se à alça do carrinho e vamos lá! Pé direito, pé esquerdo, pé direito, pé esquerdo... Aos poucos, você vai encontrando seu ritmo natural, apesar da música chinfrim que esses lugares costumam despejar de seus alto-falantes."



Não satisfeita, ensina, em detalhes, como andar com um salto 10,5 centímetros em pisos de mármore, tapetes escorregadios, escadas rolantes e ruas com pedras.
Nem pergunte se o tombo vale a pena.
Reze para São Crispim, o padroeiro dos sapateiros, e lembre-se da frase da top model Veronica Webb: "um salto põe a sua bunda em um pedestal, que é onde ela sempre deveria estar."

Outra especialista que ensina o bê-á-bá do salto alto é Rachael Ray, popular apresentadora de TV norte-americana, que dá dicas em seu programa de como caminhar nas alturas com elegância.
Verdade seja dita, não dá para comparar o andar de uma mulher usando tênis e moletom com outra de saia lápis com escarpins de salto agulha.

Os seios se projetam, o traseiro é empinado, a perna fica alongada e, o mais importante: os homens acham muito atraente.
Não apenas os homens.
O estilista Tom Ford declarou que até as macacas babuínas andam na pontinha das patas quando querem seduzir os machos.


Prada, Gucci, Manolo Blahnik (designer de sapato favorito da personagem Carrie, do seriado Sex and the City), Ferragamo, Chanel, Jimmy Choo, Sérgio Rossi são alguns ícones da moda em acessórios.
O investimento em um par assinado por um destes tops certamente é alto, mas, como dizia a atriz Marlene Dietrich, entre comprar três pares de sapatos medíocres e apenas um de boa qualidade, fique com a segunda opção.

O stiletto ou salto agulha, criado na Itália, no pós-guerra, mexe com o imaginário masculino, sendo sinônimo de fetiche em práticas como o trampling (que consiste em pisar no parceiro) e dangling (
poses balançando o sapato ou chinelo).

No site Desejo Secreto, dedicado ao tema, um devotado admirador dos pés femininos escreveu, em artigo intitulado High Heels, Mulheres Sobre-Humanas: - Particularmente, prefiro as sandálias e os tamancos, que deixam os dedinhos à mostra.
Acho que também eles têm algo a dizer.

Todavia, alguns pares de escarpins jamais serão superados em termos de beleza e classe.
Aproveito também para, categoricamente, afirmar que saltos altos só farão alguma diferença nos pés de uma mulher a partir de 12 cm. Experimente olhar sempre para o chão quando caminhar em algum shopping center, centro da cidade ou coisa que o valha.


Eles estão ali, sempre ao seu redor.
Mas só chamarão a sua atenção quando tiverem ultrapassado a barreira do cotidiano.
Ouso afirmar que esta barreira seja os 11cm.
A partir dali, fica explicitada a intenção da mulher em ter seus pés admirados.
Até no mundo da fantasia o salto agulha fez escola.

Ícone da cultura pop, as imagens ingênuas e ao mesmo tempo provocantes das pin ups tiveram origem no século 19 com o teatro de revista, quando vedetas americanas iniciaram aparições em anúncios, maços de cigarros e calendários eróticos, os quais serviam de alento aos soldados da Segunda Guerra Mundial.

Nos anos 70, com a banalização do nu feminino, elas entraram em decadência.

Mas eis que em 1988, quando ninguém se lembrava mais delas, o filme Uma Cilada para Roger Rabbit reeditou a figura da pin up na pele da personagem Jessica Rabbit, uma ruiva de tirar o fôlego com seu vestido sereia, calçando luvas 7/8 e escandalosos escarpins vermelhos.

SIM OU NÃO?

Que o salto
é sexy e elegante ninguém duvida, mas e quanto à saúde dos pés?
Como qualquer mortal, a ortopedista Cibele Réssio, especialista em pé e tornozelo e mestre em ortopedia e traumatologia pela Unifesp, já quebrou o próprio tornozelo por causa de um sapato com plataforma, segundo ela, menos inofensivo do que se pensa.
"Como ele é mais confortável porque o pé fica paralelo ao solo, a mulher relaxa e, num descuido, ocorrem as torções.

Com o salto agulha, ao contrário, é preciso atenção o tempo todo para se equilibrar", explica.
A ortopedista é uma consumidora voraz a ponto do seu filho desviá-la das vitrines.
"Tenho 400 pares, entre eles, vários de Fernando Pires, Chanel e outros não tão famosos", conta.

A paixão pelos sapatos levou-a à tese que defendeu em 1999 - A Avaliação Baropodométrica da Influência do Salto Alto em Mulheres. "Pensava em projetar um sapato de salto alto que não causasse dor.
Mas a idéia não foi em frente."
Na época, a especialista mediu a pressão na planta dos pés de 10 mulheres, recrutadas no Hospital São Paulo.

Foram estudados 40 passos de cada uma em quatro situações diferentes: descalças, com salto de 3 cm, de 6 cm e de 9,6 cm.
Conclusão: a partir de 3 cm, todo salto alto, independentemente do tamanh
o ou formato, muda o modo como a pessoa pisa no chão e se equilibra.
"Quanto maior o salto, menor a superfície de apoio, o que faz com que o peso se concentre nos dedos.
As articulações ficam sobrecarregadas, causando dor, calosidades e deformidades ósseas como joanetes.
Ainda há encurtamento da musculatura da panturrilha.

" Para quem não abre mão dos escarpins e sandálias nas alturas, o jeito é fazer como a "médica fashionista", que até na maternidade usava chinelinhos de salto.
"O ideal é intercalar o uso de saltos com modelos de sola plana e fazer alongamentos diariamente.

"Em contrapartida, uma pesquisa feita pelo professor e cirurgião vascular João Potério Filho, do Departamento de Cirurgia Vascular do Hospital das Clínicas (HC) da Unicamp, mostra que o uso do salto alto reduz a pressão nas veias das pernas e tem poder terapêutico.

A compressão nas veias foi medida antes e depois de cada teste
, quando mulheres usando saltos de 7 cm e 10 cm caminharam durante um minuto na esteira.
Depois, descalças, elas repetiram os testes.
"Com o salto, para se equilibrar, a mulher usa todos os músculos das pernas e a pressão nas veias."

O professor observa que quem começa a usar saltos cedo assume uma postura diferente e, com isso, acaba corrigindo possíveis defeitos ortopédicos, uma vez que é obrigada a contrair os músculos da perna com mais força.

In estadao.com.br


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“Aos adoradores de Pés de Deusas”

...Podólatra vs Pedólatra
Sempre que eu uso as palavras pedólatra ou pedolatria, vem algum mala corrigir-me e dizer que o certo é podólatra ou podolatria.
Antes de tudo, eu gostaria de remeter a esse textículo sobre os
perigos de corrigir os outros.
Mas, uma vez feito esse alerta, aqui vai.


Podólatra - tem origem directa do grego pous/podus + [l]atria.

Pedólatra - tem origem por formação latina e grega, pes/pedis, do latim, e [l]atria, do grego.


Ou seja, ambas estão certas, apenas uma derivou o prefixo do grego e outra do latim...
In liberallibertariolibertino.blogspot.com

Cinco bons motivos para namorar com um Podólatra ou PedólatraCuidado e muita atenção; não confundir com Pedófilo ou Pedofilia !!
A atracção por pés - podofilia ou podolatria - é um tipo particularmente requintado de fetiche onde a volúpia se concentra nos pés principalmente os femininos, nus ou calçados.
1- Sabe quando você chega daquela festa, ou balada, ou dia de trabalho cansativo com os pezinhos doendo por causa dos seus belos sapatos Scarpin?
Imagine ter um homem disposto descalçar seu sapatinho de salto alto, a lavar, pôr óleo de essências nos seus lindos pés, massajar lentamente e beijar os seus pés até você dormir como uma princesa.
E isso tudo sem ter que pedir.
2- O seu pedicure será pago, com todo prazer semanalmente no melhor salão que o adorador dos seus pés possa pagar, se ele mesmo não se habilitar a fazer cursos de pedicure só para ter o prazer de embelezar seus lindos pés.
3- Sabe quando você vai no shopping comprar sapatos, sandálias, botas e ténis e o seu companheiro fica emburrado no banco, pressionando para ir embora? Pois é... o podólatra iria escolher o calçado (seja qual for), iria calçar e descalçar um por um dos seus pés, andaria por quantas lojas você quisesse, escolheria quantos sapatos você quisesse e, se estivesse nas posses dele, iria comprar-lhe quantos calçados ele ( ou você ) escolhesse.
4- Um quarto da beleza feminina está nos pés, ou seja, se uma mulher cuida bem dos pés, ela já tem pontos à frente das outras, e como todo bom podólatra tem consciência disso, ele iria dar-te vernizes, loções para os pés, aneizinhos, sabonetes, toalhas, hidratantes, meias curtas e longas... todos os acessórios e produtos de beleza que requintam ainda mais os seus pés.


5- As princesas russas do século XVIII, tinham homens especializados em lamber e acariciar os seus pés, e elas, na execução dos actos de amor, deliravam e até tinham orgasmos múltiplos!
E um companheiro podólatra estaria sempre às suas ordens.
Postado por Anderson in Pés e Calçados Femininos
Aqui fica a sugestão...cuide-se, arranje um namorado ou marido com bom gosto, e seja ainda mais feliz !!



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Michel TcherevkoffSapatos com flores
Os artistas costumam partilhar com os loucos o inevitável impulso de ver sempre algo além do algo visto, é assim que transformam os objetos, a natureza e os corpos em novos objetos, dotados de novas naturezas e novas formas corpóreas.

É nessa reflexão que se encaixam perfeitamente
as produções do fotógrafo francês Michel Tcherevkoff: fotografar coisas que simplesmente existem não é interessante para mim.
Dessa forma, de manipulação em manipulação do que via, chegou às criações de sapatos feitos de plantas.

Isso aconteceu num dia, por acaso, enquanto fazia capturas para uma campanha comercial dos cosméticos Prescriptives, em Nova Iorque.

A imagem de uma folha estava de ponta à cabeça sobre uma mesa e, num passar rápido d
e olhos, aquela foto lhe chamou a atenção e Michael exclamou para si mesmo: Hey! Isso parece um sapato!.

Isso é o que ele conta sobre a gênese dessa série de imagens deliciosamente extraídas de onde não poderíamos esperar.

Conhecido fotógrafo criador de metáforas visuais, Michel Tcherevkoff tem em sua carta de clientes empresas como a Canon, L’Oreal, Maybelline e Valentino, utilizando em suas composições a manipulação manual das plantas, onde dá as primeiras formas às esculturas.


Depois desses ajustes iniciais é que elas são fotografadas e processadas no estúdio do próprio Tcherevkoff onde seis computadores se ligam à um monitor principal, próprio para produções de cinema, que mede 30 polegadas; lá, doa as formas desejadas através do programa Photoshop.

O projecto tem feito sucesso; as imagens still life formaram o catálogo Shoe Fleur: a footwear fantasy, que lhe rendeu exposições no Museu de Arte e Design de Nova Iorque e no Museu Virtual do Sapato.




in Obvious
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