A ideia de erguer uma fortificação no areal da Cabeça Seca frente à fortaleza de S. Julião da Barra, remonta provavelmente ao período de construção desta, mas só em 1571 é formalmente expressa pelo arquitecto Francisco de Holanda, reconhecendo as vantagens do cruzamento de fogo de artilharia.
Em 1640, a obra não estava ainda completa mas tinha já armamento e guarnição, que se rendeu sem oferecer resistência a 2 de Dezembro de 1640 na restauração da independência.
Isolado no meio do Estuário do Rio Tejo, sem qualquer referência que permita ao observador avaliar, por comparação, as suas dimensões, o forte parece imensurável.
A sua base circular tem 62 metros de diâmetro por 6 de altura e o forte, também circular, tem 33 por 7.
Em 1775 instalado numa torre de pedra com 16 metros de altura por 3 de diâmetro.
Em 1829 foi instalado um aparelho rotativo de 16 candeeiros, activado por um mecanismo de relojoaria.
Em 1896 foi montado um aparelho óptico dióptrico de 3ª ordem, rotativo, com candeeiro a petróleo de 3 torcidas, produzindo luz branca fixa, variada com clarões vermelhos.
O farol esteve apagado durante a 1ª grande guerra e em 1923 o aparelho óptico seria substituído por um de 3ª ordem, grande modelo. Em 1933 passou a queimar gás a luz passou a ser fixa, com relâmpagos verdes.
Em 1994 foi instalada uma lanterna omnidireccional de 300 mm de luz eclipsada, e um novo sinal sonoro, passando a funcionar com energia solar.
Posição: Latitude 38º 39,70" N Longitude 09º 17,85" W
Local: Foz do Tejo
Altura: 14 m
Altitude: 28 m
Luz: LI Vd 5s
Alcance: 9 M (17 km )
Óptica: Omnidireccional 300 mm
Ano: 1775
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